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Eduardo de Almeida e Alfredo Pimenta, conterrâneos e coetâneos, destacam-se na cultura e na política do seu país e da sua cidade natal, embora com alcances diferentes. A atestá-lo uma vasta bibliografia que incluí, no caso de Eduardo de Almeida, ficção, estudos históricos e etnográficos, pedagógicos, sociológicos e inúmeros discursos — verdadeiras peças de oratória com que interveio em vários acontecimentos políticos e profissionais, nacionais e locais —, e ainda colaboração assídua em publicações como a Revista de Guimarães e vários jornais da cidade. No caso de Alfredo Pimenta, a sua bibliografia é mais vasta, já que, desde muito cedo, subordinou o seu ganha-pão à escrita e ao pensamento o que lhe permitiu legar-nos um imenso labor nos domínios da História, Política, Literatura, Crítica, Filosofia, Linguística, sob a forma de livros, opúsculos, colaboração em revistas nacionais e estrangeiras, artigos de jornal nacionais, tanto continentais como ultramarinos e uma valiosa biblioteca em que apoiava os seus estudos : «As minhas fichas são os meus livros. E neles que escrevo as notas remissivas(...)», dirá um dia em entrevista à A Voz de 14 de Out. de 1934. (...)