25 DE ABRILEM GUIMARÃES
O Arquivo Municipal Alfredo Pimenta assinala o mais importante marco histórico da conquista da liberdade e da democracia em Portugal, através da divulgação de um conjunto de documentos que fazem parte das memórias arquivadas por esta instituição.1974













Documentário
Este documentário audiovisual, “PARA QUEM [NÃO] VIVEU ABRIL EM GUIMARÃES” procura contribuir para a preservação e valorização da memória coletiva vimaranense. Nunca é demais relembrar o que foi “Abril” assistindo aos testemunhos daqueles que viveram, na primeira pessoa, esta revolução.
1ª Comissão Administrativa (1974-1975)

Pelouros dos Mercados e Feiras, Orçamento e Finanças
Bancário. Não teve atividade política ou associativa antes ou depois do mandato em que integrou a 1ª Comissão Administrativa do Município.
Pelouro da Instrução
Professor do ensino primário, residiu em Moreira de Cónegos. Foi escolhido pela sua experiência autárquica anterior, dado que foi Secretário da Junta de Moreira de Cónegos em 70/74, ainda no anterior regime, por “intrusão” democrática, dado que já militava na oposição. Não teve posteriormente atividade política. Faleceu nos anos 2000.
Pelouros das Obras, Higiene e Limpeza
Empresário da Construção Civil, Licenciado em Sociologia pela Universidade do Minho. Foi Presidente do Rotary Clube e da Associação “Convívio” nos anos 1960, quando esta associação organizou as Festas Gualterianas. Integrou a Mesa da Santa Casa da Misericórdia em 1970. Nomeado Vice – Presidente da 1ª Comissão Administrativa do Município, dirigiu a Repartição de Obras. Nos anos 1990/2000 foi Vice – Presidente da Sociedade Martins Sarmento, onde teve papel relevante na instalação do Museu da Cultura Castreja em Briteiros. Faleceu em 2014.
Pelouros dos Bairros e Instalações Camarárias
Advogado. Natural de Sande S. Martinho, estudou em Coimbra, onde integrou a Direção da Associação Académica (AAC) na crise de 1961. Veio advogar para Guimarães em 1964 e passou a militar na oposição democrática. Presidiu ao comício da CDE em 1969 no Teatro Jordão. Nomeado Presidente da 1ª CA do Município pelo MDP/CDE. Foi dirigente da Assembleia de Guimarães, ativista da Associação “Convívio”, e fundador da Cooperativa “O Povo de Guimarães”. Faleceu nos anos 1990.
Pelouros do Desporto e Cultura
Empresário. Militou na oposição democrática desde as “eleições” de 1965. Teve uma ampla atividade como dirigente associativo no Desportivo Francisco de Holanda, Vitória Sport Clube, “Convívio”, onde foi Presidente. Foi o principal impulsionador da fundação da Cooperativa “O Povo de Guimarães”. Faleceu nos anos 1990.
Pelouros do Trânsito, Orçamento e Finanças
Empregado de escritório e Empresário. Iniciou-se na Juventude Católica e no Sindicato dos Escritórios, antes do 25 de Abril. Foi o único elemento da 1ª Comissão Administrativa do Município que transitou para a 2ª, indicada pelo PS. Integrou assim o executivo municipal de Maio/74 a Dezembro/76. Em 78/79 foi eleito Presidente da Assembleia Municipal. Em 2005/2011 foi Chefe de Gabinete do Governador Civil, tendo exercido o cargo de Governador em substituição durante um pequeno período. Foi dirigente do Lyons Clube e é atualmente Provedor do Idoso.
Pelouros das Relações Sociais, Orçamento e Finanças
Economista e empresário. Foi fundador da Assembleia de Guimarães e do PSD local, que representou na 1ª Comissão Administrativa do Município. Demitiu-se antes da substituição dessa Comissão Administrativa. Foi candidato a Presidente da Câmara em 1985 pelo PRD, não tendo sido eleito.
Tomada de posse












Documentos
1974-05-20 / AMAP–10-16-9-16
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Censura
Durante o Estado Novo, a censura esteve sempre presente em todas as atividades culturais. Na imprensa periódica (onde ficou conhecida por "lápis azul") suprimia, alterava, cortava palavras, expressões ou parágrafos inteiros, adiava ou impedia a saída de notícias.
A luta contra a censura foi feita através da imprensa escrita, em suplementos literários ou juvenis, nas tertúlias, na imprensa clandestina, mas só a Revolução de Abril de 1974 pôs fim à censura em Portugal.
Partilhamos alguns dos nossos documentos que foram alvo de censura:
Provas tipográficas da revista Artes e Letras com cortes parciais do serviço de censura de Guimarães.
1966-05-29 / AMAP-7-44-15-4
Provas Tipográficas das Notícias das Editoras Europa-América com cortes parciais do serviço de censura.
1967-04-09 / AMAP-7-44-15-4
Jornal “República” visado pela censura.
1959-06-16 / AMAP – MF cx 3.106