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Água é Património

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ÍNDICE

Abastecimento PúblicoSéculo XIX: a sensibilização para o problemaSéculo XX: período de viragemConservação, defesa e uso da ÁguaCursos de Água e Lendas
MÃE-D’ÁGUA: Centenário do Abastecimento Público de Guimarães.
Textos António Amaro das Neves, Francisco Costa, António Bento. Guimarães: Vimágua, Empresa de Água e Saneamento de Guimarães e Vizela, [2007]. 256 p.: il; 29 cm. (978-989-20-0658-1)

Fotografias: Eduardo Brito / Paulo Pacheco

Os primórdios

“Guimarães, hoje cidade, outrora vila sempre se destacou, entre outros aspetos, pela prodigalidade das suas águas. O Padre Ferreira Caldas descrevia Guimarães como umas das cidades mais mimosas do reino - se não as exceder a todas - na proporcionada abundância, e inexcedível qualidade das suas águas.
Apesar da vila possuir prodigiosos mananciais de água o abastecimento público era assegurado, até finais do século XVI, pelo Tanque da Praça Maior e o Chafariz do Toural e, em finais do séc. XIX pelas 57 fontes, tanques e chafarizes espalhados pela cidade. O investimento camarário no abastecimento público era escasso, a única preocupação dos governantes era garantir que os pontos de água nunca secassem e brotassem águas limpas quer para os moradores, quer para os forasteiros que andavam por estas terras”.



João Garcia, mestre-pedreiro, recebe a paga de um chafariz

tanqueoliveiraTítulo: [João Garcia, mestre-pedreiro, recebe a paga de um chafariz]
Âmbito e Conteúdo: João Garcia recebe o pagamento pela execução do Tanque da Praça Maior.
Data: 19 de dezembro de 1392 / Cota: AMAP-8-1-4-24
amap.pt/p/tanque-da-praca-da-oliveira / archeevo.amap.pt/details?id=123536



Contrato que os possuidores das casas que foram de Afonso André davam serventia para ir prover a arca de água que estava nos seus quintais

Título: [Contrato que os possuidores das casas que foram de Afonso André davam serventia para ir prover a arca de água que estava nos seus quintais]
Âmbito e Conteúdo: Transação entre a Câmara de Guimarães e o padre Afonso André, em que aquela concordou que fossem edificadas casas que este pretendia construir junto a outras, que possuía na rua da Infesta, com a cláusula de que ficaria obrigado a dar "serventia quada vez que fosse necessario e os officiais da dita villa quizessem e ouvessem por bem de irem ou mandarem hir ver e prover a dita arqua pelas ditas casas como sempre forão".
Data: 22 de novembro, 1549 / Dimensão: 4 f. (420x300 mm)
Cota: AMAP-M-2657 (Pág.: 83v-85)



Compra de duas fontes que vem da Serra de Santa Catarina para o Chafariz

Título: [Compra de duas fontes que vem da Serra de Santa Catarina para o Chafariz]
Âmbito e Conteúdo: Transação entre a Câmara de Guimarães e o Cabido da Colegiada da Oliveira, relacionada com a passagem do encanamento pelo adro da igreja de S. Paio, em que a Câmara fica obrigada a reparar quaisquer prejuízos que porventura adviessem à igreja. Refere a indemnização que a Câmara teve de satisfazer ao Cabido, senhorio direto dos casais do Paço do Vilar, pelo prejuízo resultante da aquisição das nascentes da Piolhosa e da Presa Monte, que até então eram utilizadas por estes casais.
Data: 16 de dezembro, 1577 / Dimensão: 4 f. (420x300 cm)
Cota: AMAP-M-2657 (Pág.: 98v-100)



Excerto da ata da sessão ordinária da Câmara Municipal de Guimarães

  • doc.1-4-1 doc.1-4-2
  • Título: [Excerto da ata da sessão ordinária da Câmara Municipal de Guimarães]
    Âmbito e Conteúdo: Delibera romper uma nova mina na Serra de Santa Catarina com o intuito de aproveitar cinco nascentes.
    Data: 4 de setembro, 1764 / Dimensão: 2 f. (360x220 mm)
    Cota: AMAP-10-9-7-27 (Pág.: 182-183)
    archeevo.amap.pt/details?id=50296