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D. Afonso Henriques, o Dux que se fez Rei (4/4)

O Legado de Afonso Henriques

afonsoD. Afonso Henriques governava Portugal há 57 anos, dos quais 45 com o título de Rei. Sabia que não poderia viver muito mais tempo e ditou as suas últimas vontades, em testamento. “O condado que herdara havia-se tornado um verdadeiro reino, não muito vasto nem muito rico, mas com suficiente número de habitantes e diversidade de recursos para subsistir”. A sucessão estava assegurada. D. Sancho I, após o desastre de Badajoz, começara a ter um papel cada vez mais activo, quer no que respeita à condução do exército, quer na própria governação do reino. O seu casamento com Dulce dava mostras de promissora fertilidade dando à luz três filhas: Teresa, Sancha e Constança. Pouco depois, nasceu o herdeiro varão, em 1186, baptizado com o nome de Afonso, tornar-se-ia no terceiro rei de Portugal.
“Cumprida a obra, era necessário pagar o tributo a que todas as criaturas estão sujeitas”. D. Afonso Henriques morreu no fim do Outono do ano de 1185, a 6 de dezembro. Foi sepultado no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.



Testamento ou manda de D. Afonso Henriques

Testamento ou manda pelo qual D. Afonso Henriques distribui certas somas e outros bens móveis, indicando o seu destino.

testamento1Título: [Testamento ou manda de D. Afonso Henriques]
Data: [abril, 1176]
Idioma: Latim / Cod. Referência: PT/TT/MSCC/A/7/24
Imagem cedida pelo ANTT

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Testamento ou manda de D. Afonso Henriques

Testamento ou manda em que D. Afonso Henriques distribuiu a soma de vinte e dois maravedis, guardada no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, além de outros bens semoventes.

testamento2Título: [Testamento ou manda de D. Afonso Henriques]
Data: [fevereiro, 1179]
Idioma: Latim / Cod. Referência: PT/TT/MSCC/A/7/24
Imagem cedida pelo ANTT

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