fb instagram youtube email
phone+351 253 421 246
search

Guimarães, um só povo e um só concelho

Vila de Guimarães

vilabaixaA dominar a Vila Baixa, o Mosteiro de Santa Maria, transformado em Colegiada Real nos inícios do século XII, tinha uma imagem milagrosa da Virgem que transformara a sua igreja num notável centro de romagens. Os milagres de Santa Maria, que depois do reverdecimento de uma oliveira, em 1342, passou a chamar-se Santa Maria da Oliveira, correram céleres, veiculados pela mística ambiência do tempo e Guimarães aparecia, nas mentes da época, como «segunda Compostela».
A igreja, a praça e o adro de São Tiago tornaram-se o coração da vila. O essencial de Guimarães jogava-se neste espaço. Era o centro de decisão política, o mercado permanente, onde estava sediado o palácio real (crê-se que perto da colegiada). Era o ponto de encontro por excelência. A este centro convergiam várias ruas, a de Santa Maria, a principal ligação ao castelo, e os corredores essenciais de circulação como eram a rua da Sapateira e a rua dos Mercadores. Segundo Carvalho da Costa, “a Igreja fará da Praça Maior (santa Maria) um tronco, donde nascem os ramos que todos precedem”.
O dinamismo do burgo logo transpareceu quer na regulamentação do mercado local, preocupação já patente no foral de D. Henrique, com várias disposições reveladoras do activo comércio ali efectuado, quer pelas inúmeras ruas ligadas a ofícios, como são os casos da rua dos Ferreiros, a rua da Forja, as já citadas ruas das Sapateiras e dos Mercadores, quer ainda pela instituição, em 1355, de uma feira franca por D. Afonso IV. Um factor que contribuirá para o declínio do burgo alto ocorrido a partir do século XIV.
A Vila de Guimarães cresceu apoiada por diplomas régios: Os monarcas privilegiavam a «sua» igreja ao mesmo tempo que privilegiavam as suas gentes, com quem se habituaram a contar desde São Mamede. O privilégio e honra de ter aí o primeiro assento da corte portuguesa perduraram de forma indelével na lembrança dos homens.



Carta de D. Dinis dirigida aos juízes de Guimarães

D. Dinis julga a favor do Cabido a questão que, entre este e os mordomos da vila, se levantaram acerca de soldadas impostas em casas da igreja de Santa Maria e de São Paio.

8-2-3-18Título: [Carta de D. Dinis dirigida aos juízes de Guimarães]
Data: 1 de agosto, 1292, Guimarães
Dimensão e suporte: 1 doc. (15x12 cm); Perg.
Idioma: Português / Cota: AMAP-8-2-3-18

Nota: Conserva pendente de cordão vermelho o selo régio de cera vermelha, em parte partido, o qual tem no centro as armas do reino.



Carta de confirmação de D. Afonso IV ao Concelho de Guimarães

D. Afonso IV confirma graças, mercês e benfeitorias dadas pelos anteriores Reis portugueses ao Concelho de Guimarães.

8-1-1-1Título: [Carta de confirmação de D. Afonso IV ao Concelho de Guimarães]
Data: 22 de abril, 1325, Évora
Dimensão e suporte: 1 doc. (20x19cm); Perg.
Idioma: Português / Cota: AMAP-8-1-1-1



Carta de D. Fernando às Justiças do Reino

D. Fernando ordena às Justiças que os Besteiros do conto de Guimarães não vão servir fora, salvo ordem régia em contrário, na sequência das queixas apresentadas pelo Concelho.

8-1-4-17Título: [Carta de D. Fernando às Justiças do Reino]
Data: 17 de novembro, 1372, Leiria
Dimensão e suporte: 1 doc. (15x 22cm), Perg.
Idioma: Português / Cota: AMAP-8-1-4-17