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Primeira Guerra Mundial

"As luzes estão a apagar-se por toda a Europa..." (1914)

A guerra que então começava significou a morte da velha Europa, o final dos velhos tempos, o desmoronamento definitivo de uma conceção de mundo. Esta guerra "que ia acabar com todas as guerras", foi, a nível europeu, o evento mais marcante do século XX. Findou um ciclo aberto em 1815, com a derrota de Napoleão, e abriram-se dois outros: o da “Guerra Civil Europeia”, até 1945, e o do conflito ideológico entre o mundo liberal/capitalista e o comunista, até 1989. Este primeiro conflito global entre potências industrializadas foi caracterizado pela mobilização total de recursos humanos e materiais, na Europa e nos seus impérios coloniais, que muitos países – e impérios – não conseguiram acompanhar, sofrendo imediatamente as consequências desse fracasso. Com a guerra desaparecerão os impérios dinásticos e territoriais europeus (alemão, austro-húngaro, russo, otomano); surgirão novas nações-estados e a União Soviética.

Em junho de 1914, o assassinato do príncipe herdeiro do trono austro-húngaro, em Sarajevo, forneceu o pretexto para um conflito que rapidamente iria tomar uma dimensão mundial inesperada (foram dezenas os países envolvidos, sendo mobilizados aproximadamente cinquenta milhões de homens em todas as frentes). Contudo, as motivações profundas e reais do conflito ultrapassaram largamente esse acontecimento, filiaram-se na competição entre as grandes potências que entre si rivalizavam pelo controlo de fontes de matérias-primas e mercados, pela alteração do mapa colonial, pela corrida aos armamentos, pelo desenvolvimento dos nacionalismos, nomeadamente do Pan-eslavismo, o Pangermanismo, o Revanchismo francês e pela expressão das ideologias belicistas, que conjugadas criaram as condições para as origens da guerra desencadeada pelo atentado de Sarajevo.

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Europa antes da Guerra (1914)

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