Primeira Guerra Mundial
ÍNDICE
Prelúdio da GuerraEclodir da Guerra
- Batalha de Tannenberg
- Primeira Batalha do Marne
- Primeira Batalha de Ypres
- Campanha dos Dardanelos
- Segunda Batalha de Ypres
- Batalha de Verdun
- Batalha da Jutlândia
- Ofensiva Brusliov
- Batalha do Somme
- Batalha de Passchendaele
- Segunda Batalha do Marne
- Apresamento dos Navios Alemães / Austro-Húngaros
- Declaração de Guerra Alemã
- Biografias de Políticos
- Biografias de Militares
- Balanço final da guerra
- Os Tratados pós-guerra
- Europa pós-guerra (1922)
- Formação do CEP
- Combates na Flandres
- Guerra Colonial
- Biografias de Políticos Nacionais
- Biografias de Militares Nacionais
- Calão nas trincheiras
- Alcino da Costa Machado (Coronel)
- Alfredo Guimarães (Capitão de Cavalaria)
- Álvaro Machado (2º Sargento de infantaria)
- Joaquim Magalhães (2º Sargento)
- José Dias da Conceição (1º Sargento)
- José Joaquim Machado Guimarães Júnior (Médico)
- José Marcelino Barreira (Coronel)
- Sérgio Augusto dos Santos (Tenente)
- Silvestre José Barreira (Tenente)
Regimento de Infantaria n.º 20
O Regimento de Infantaria n.º 20, sediado em Guimarães, foi criado por carta régia de 5 de novembro de 1884. Em 1907, passou a ser designado por Regimento n.º 20 de Infantaria do infante D. Manuel. Com a implantação da República, voltou a ser Regimento de Infantaria n.º 20. O Regimento esteve instalado no Paço dos Duques de Bragança. O aquartelamento e a suas dependências iam até ao castelo, onde estava instalado o paiol das munições.
Em dezembro de 1914, após o ataque alemão a Naulila, no sul de Angola, o 3.º Batalhão de Infantaria n.º 20, composto por 250 praças e comandado pelo major Alcino da Mota, foi mobilizado, entre outros, para o teatro de guerra africano.
Em 1916, aquando da mobilização geral resultante da declaração de guerra alemã, o Regimento dividiu-se entre o Paço dos Duques e o chamado Quartel do Proposto. Aqui se formaram, pela última vez, os mais de mil militares que, sob o comando do major Araújo, partiram a pé para Famalicão e apanharam o comboio rumo a Tancos. Nessa tarde, em Guimarães, todas a fábricas e oficinas encerraram a sua laboração e os operários acorreram em massa para se despedirem dos militares. Várias pessoas dirigiram-se a Famalicão em veículos, autocarros e bicicletas.
O Regimento de Infantaria n.º 20 chegou à Flandres em junho de 1917 e foi integrado na «Brigada do Minho», constituída pelas Infantarias n.º 8 e n.º 29 de Braga e n.º 3 de Viana do Castelo, comandada pelo coronel Adolfo Barbosa. No dia 23 de setembro, a Brigada entrou nas trincheiras, na linha da frente, onde ficou ininterruptamente durante seis meses, até ao desastre da Batalha de La Lys. No dia da batalha, as Infantarias n.º 8 e n.º 20 guarneciam o setor de Fauquissart, onde mais duramente se fez sentir o ataque alemão e onde mais encarniçada foi a resistência. O «nosso regimento» sofreu pesadas baixas. De um total de 21 oficiais e 725 praças, morreram, nesse dia, 19 oficiais e 538 praças. Em 1917, o Regimento foi agraciado com a Cruz de Guerra de 1.ª Classe.
Em consequência da recusa em participar no Movimento Militar de 1926, o Regimento de Infantaria n.º 20 foi dissolvido em 1927.
Monumento aos militares portugueses mortos na Grande Guerra
Título: Carta do Presidente da Comissão Executiva da Junta Patriótica do Norte, Alberto de Aguiar, para o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Francisco Moreira Sampaio
Âmbito e Conteúdo: Plano do padrão de consagração aos militares portugueses mortos na Grande Guerra. Anexado o projecto.
Data: 29 de fevereiro, 1920 / Dimensão: 2 f. (300 x 210 mm)
Cota: 10-12-18-8-29
archeevo.amap.pt/details?id=351843
Âmbito e Conteúdo: Plano do padrão de consagração aos militares portugueses mortos na Grande Guerra. Anexado o projecto.
Data: 29 de fevereiro, 1920 / Dimensão: 2 f. (300 x 210 mm)
Cota: 10-12-18-8-29
archeevo.amap.pt/details?id=351843